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Geramos os ISRCs de alguns fonogramas nossos no Portal do Associado da UBC, mas os códigos não estão saindo com a sigla BR, como antes. Isso é normal?

Grupo vocal Three Voices – São Paulo (SP)

Revista UBC – O ISRC, código identificador único de um fonograma, tem a estrutura mostrada no esquema abaixo:

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Como as combinações numéricas dessa estrutura são, por definição, finitas, é preciso mudar o radical ou prefixo que vem antes dos números para poder continuar a gerar novos códigos. No caso dos EUA, por exemplo, o radical US já não é emitido há tempos, por terem se esgotado todas as possibilidades de combinações com ele.

No caso do Brasil, já se usam, além do BR, outros radicais, como BX e BC. A tendência é que, neste momento em que se geram dezenas de milhares de novos ISRCs a cada mês, outros prefixos se somem, para dar conta de toda a demanda.

Portanto, não se preocupem, a ausência do BR não indica nenhum problema — apenas sugere que ele pode estar perto de se esgotar.

Uma outra coisa que vale reforçar: como vocês mesmos mencionam, a geração do ISRC pode ser feita diretamente pelo produtor fonográfico no Portal do Associado da UBC. Lá dentro, deve-se selecionar a opção Cadastro Web > Cadastre um novo fonograma. Então, é preciso seguir os passos sugeridos e criar o protocolo que será enviado à UBC e analisado pela nossa equipe. Caso haja a aprovação, o fonograma ganha o código Ecad, o código UBC e o ISRC.

Outra maneira de gerar o ISRC é por agregadores digitais já habilitados pela IFPI – Federação Internacional da Indústria Fonográfica, dona do código. Porém, neste caso é fundamental que, quando o ISRC for criado por uma agregadora, o produtor fonográfico associado da UBC nos comunique o número do código. Ele é essencial para os direitos autorais arrecadados pelo streaming seguirem o caminho correto até chegar aos titulares.

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