O Programa UBC de Educação, Diversidade e Impacto Social é uma parceria inovadora para promover educação, profissionalização e diversidade no setor musical brasileiro. Com o objetivo de proporcionar acesso a cursos de qualidade e capacitação profissional para aqueles que buscam se desenvolver no mercado musical, o projeto distribuirá mais de 400 bolsas de estudo por ano para novos alunos da Escola Música & Negócios.
O convênio entre as entidades disponibilizará também descontos de 30% nos cursos da Escola Música & Negócios aos mais de 50 mil associados da UBC. Os cursos são ministrados de forma online, no modelo EAD (ensino a distância) para participantes de todo o Brasil. Eventuais encontros presenciais são realizados no Instituto Gênesis da PUC-Rio, na sede da UBC ou em locais parceiros em outras cidades do Brasil.
Para que os candidatos acessem o Programa UBC de Educação, Diversidade e Impacto Social, será disponibilizado formulário de inscrição. Os critérios para a concessão das bolsas respeitam às diretrizes étnico-raciais e de renda. Uma comissão de diversidade formada por agentes do mercado musical será ouvida para a seleção final dos bolsistas contemplados.
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Todos os detalhes da parceria.
Num mercado em que 100 mil novas canções são publicadas todos os dias nas principais plataformas de streaming, a identificação correta dos fonogramas (ou seja, das músicas gravadas) virou um tema central para o correto pagamento dos titulares de direitos autorais. Essa identificação se dá através do ISRC (Código Padrão Internacional de Gravações, na sigla em inglês), um número único e global que distingue um fonograma de todos os outros. Com ele devidamente cadastrado, não só o dinheiro do streaming, mas de todos os outros usuários de músicas que estejam adimplentes (em dia com os pagamentos) — da TV e do rádio aos shows e a uma loja, por exemplo — chega adequadamente aos titulares de direitos.
O código segue um padrão eletrônico alfanumérico internacional de 12 caracteres, dividido em quatro elementos que representam o país, o primeiro proprietário da gravação (ou seja, o produtor fonográfico), o ano de gravação e um sequencial. Cada fonograma só pode ter um ISRC — o que o torna uma espécie de impressão digital de uma música gravada.
Até há uns anos, quem gerava o ISRC no Brasil eram basicamente o Ecad e suas sociedades — entre elas a UBC. A crescente agilidade necessária para gerir tanta música gravada que vem sendo produzida e publicada trouxe outros players a essa história: os agregadores ou distribuidores digitais. Como você sabe, essas são as empresas que fazem a ponte entre os artistas e as plataformas, enviando a estas as músicas gravadas e prestando uma série de outros serviços em nome dos seus representados.
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Tudo sobre o ISRC, no site da UBC
Na era do streaming, já era hora de surgir uma certificação nacional "nativa" para as plataformas — e mais: uma certificação que contempla especificamente o universo independente. A Associação Brasileira de Música Independente (ABMI) lançou em fevereiro o Play de Ouro, dedicado a mensurar o desempenho de faixas, álbuns e vídeos no universo digital. Para democratizar o acesso aos certificados, a categoria inicial é a Prata. Inexistente em certificações similares do país, ela já existia lá fora. Depois da Prata, as outras modalidades de Plays são Ouro, Platina, Safira e Diamante.
"Não havia nada voltado para os independentes no país. O histórico Disco de Ouro (surgido na época da então Associação Brasileira dos Produtores de Discos e abraçada pela sua substituta, a Pro-Música) é mais voltado para o mercado mainstream, das majors. Criamos categorias que não existem no Disco de Ouro para fazer a adaptação ao nosso mercado. A categoria Prata é um exemplo. O single, para ganhar o Disco de Ouro, tem que ter no mínimo 8 milhões de audições. O nosso Play de Prata exige 4 milhões", conta Carlos Mills, presidente da ABMI.
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Veja como funciona a certificação
O Ecad acaba de lançar "Identificação Musical", um detalhado e-book no qual explica a tecnologia e os métodos que utiliza para identificar as músicas tocadas em todos os segmentos de arrecadação e distribuição, garantindo assim que o dinheiro chegue até os titulares. Ao longo das décadas, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição foi desenvolvendo seus próprios sistemas e mecanismos de aferição, o que melhorou significativamente sua atuação.
Além da explicação sobre os sistemas e métodos, o e-book também traz informação pormenorizada sobre quem deve pagar o quê em cada caso — emissoras, produtores de shows e eventos, plataformas — e quando é feita a distribuição aos titulares. De igual maneira, a obra informa quem tem direito autoral a receber em cada segmento, se apenas os autores (direito autoral) ou também produtores fonográficos, intérpretes e músicos (direito conexo).
Trata-se, portanto, de um resumo bastante útil para você, titular de direitos, que quer saber rapidamente quem paga para usar suas músicas, como é feita a apuração do uso e quando você recebe.
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No site da UBC, o link para o e-book na íntegra