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foto_ divulgação
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Paula Lima fala sobre os 20 anos de carreira, o recém-lançado disco ao vivo e os (muitos) projetos para o futuro próximo.por_ Alessandro Soler de_ São Paulo

ESTAMOS AQUI PARA ABRAÇAR O QUE NOS

FAZ BEM

Paula Lima fala sobre os 20 anos de carreira, o recém-lançado disco ao vivo e os (muitos) projetos para o futuro próximo
por_ Alessandro Soler de_ São Paulo

Paula Lima celebra os 20 anos de carreira com um olho posto no passado e dois no futuro. Novos singles e álbum de inéditas, projeto visual em homenagem a Rita Lee e turnê se seguirão, nos próximos meses, ao recém-lançado disco “Paula Lima Ao Vivo no Blue Note SP”. Surgido da união de forças entre o novo selo Blue Stage (ligado à casa de shows), a produtora Musickeria, a distribuidora Believe e a Apple Music - plataforma que o apresenta com exclusividade -, o trabalho reúne seis novas leituras para canções já apresentadas nos shows da cantora, compositora e diretora da UBC.

Como se deu essa união de forças em torno do projeto?

Recebi em maio um convite do Flávio Pinheiro, da Musickeria/Blue Note SP, para gravar um show ali. Aceitei. Escolhi algumas músicas dos meus shows que não haviam sido registradas até então: “Você Não Entende Nada” (Caetano Veloso), que eu conseguiria transformar num supersuingue, uma das minhas marcas; “Deixa Eu Dizer” (Ivan Lins); “Me Deixa em Paz”, obra de Monsueto com registro na voz de Milton Nascimento e Alaíde Costa; “Onda”, do mestre referência Cassiano; “Tudo O Que For Leve”, de Alice Caymmi, que tem a ver com o meu momento particular, de acreditar no que realmente importa, no querer bem, no amor, na família e nos amigos; e “Mais ninguém”, da superpoeta Malu Magalhães, uma mulher com um olhar e uma abordagem interessantes, que eu admiro muito. Então veio a parceria com o novo selo Blue Stage, a Apple Music, a Musickeria e a Believe. Estou feliz!

Paula Lima
foto_ Dariely Belke

Durante gravação do disco no Blue Note, em São Paulo

Depois de 20 anos de carreira, já dá para se sentar e fazer um balanço do que veio, do que virá...

Teve muito aprendizado, inúmeros bons encontros, gratas surpresas. É tão mágico viver daquilo que a gente ama… São cinco álbuns gravados, 1 DVD, 2 singles e um EP. Além das ramificações da minha arte principal, como apresentadora, dona de programa superbacana da Rádio Eldorado FM, colunista, diretora vogal, com muito orgulho, da UBC, cantriz de musical e dubladora em desenho animado, o “Ugly Dolls”. Fiz espetáculos ao lado de Marcelo D2, Zezé Motta, Emicida, Seu Jorge, Jorge Ben Jor, Milton Nascimento, Luedji Luna, Teresa Cristina, Margareth Menezes, Elza Soares, Liniker, Carlinhos Brown… Para o futuro, contando com o hoje, teremos mais 3 singles, um registro de um audiovisual cantando Rita Lee, o Soul Lee, mais um trabalho de inéditas com uma produção inusitada. Fora o que mais aparecer de bom e bonito, afinal estamos aqui para abraçar o que nos faz bem!

Aspas

É TÃO MÁGICO VIVER DAQUILO QUE A GENTE AMA... SÃO CINCO ÁLBUNS GRAVADOS, 1 DVD, 2 SINGLES E UM EP. ALÉM DAS RAMIFICAÇÕES DA MINHA ARTE PRINCIPAL, COMO APRESENTADORA DE RÁDIO, COLUNISTA E DIRETORA VOGAL DA UBC.”

Paula Lima
Paula Lima
foto_ Dariely Belke

Durante gravação do disco no Blue Note, em São Paulo

Paula Lima
foto_ Dariely Belke

Que mudança substancial vê no mercado atual em comparação com o de duas décadas atrás?

Vejo muitas mulheres fortes na cena, como Tássia Reis, Ludmilla, Iza, Luedji Luna, Liniker, entre tantas outras. Abriram caminhos para mim Elizete Cardoso, Zezé Motta, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Jovelina Pérola Negra, Elza Soares, Sandra de Sá… Eu e outras estamos abrindo caminho para as que estão aí. Estamos avançando na igualdade, na equidade de gênero, na ocupação dos espaços, no respeito, no reconhecimento, tanto no mercado fonográfico como na vida.

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