Para a execução pública, não é o mesmo ter uma música na abertura da novela das 9h da TV Globo que tocar algumas vezes numa rádio regional. Os contratos estabelecidos entre o Ecad e os usuários de música levam em conta uma série de variáveis, como a audiência e o faturamento dos usuários — no caso de espaço que usa música ambiente ou ao vivo, também a área e, se houver, a bilheteria, por exemplo. Tudo isso para tentar chegar a uma exata medida de quanto a música interfere no resultado econômico obtido por quem a emprega.
O cálculo exato é complexo, leva em conta uma unidade de valor chamada ponto autoral e, quando o segmento contempla o direito conexo (de intérpretes, músicos acompanhantes, produtores musicais), também o ponto conexo. Essas medidas variam a cada distribuição, em função do total arrecadado pelo Ecad.
Para que você entenda o peso de cada uso, apresentamos um gráfico interativo de quanta exposição é necessária em diferentes segmentos para se alcançar um valor de R$ 1 mil em execução pública.
Clique nos boxes e entenda as execuções necessárias para alcançar R$ 1 mil: