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Paródias à espera de uma definição

Arrecadação passa

de R$ 1 biem 2021,diz Ecad

São evidentes os sinais de recuperação do mercado musical. Números divulgados em junho pelo Ecad em seu Relatório Anual 2021 mostram que os segmentos de música ambiental, com 37% de alta, depois da forte queda de 2020; e digital, com crescimento de 36,6%, vêm registrando expansões robustas. Ao lado da TV aberta, que ainda responde, sozinha, por 41% do total, esses foram os segmentos mais decisivos para que a arrecadação ultrapassasse a barreira do bilhão de reais pela primeira vez desde 2019, totalizando R$ 1,08 bilhão. Já o número de beneficiados por algum pagamento cresceu 1,8% em 2021, alcançando 267 mil autores, intérpretes, produtores e outros titulares.

Projeto impulso 2.0

UBC recebe selo

IGUAL deprotago-nismofeminino

A UBC recebeu o selo IGUAL outorgado pela WME, plataforma que atua ativamente para aumentar o protagonismo das mulheres na música. Com mais de 58% do quadro de funcionários composto por mulheres, a UBC enxerga que possui a responsabilidade e o potencial necessário para colaborar com a mudança do cenário no mercado musical. Diversas iniciativas vêm sendo tomadas pela nossa associação para valorizar o papel da mulher na música. Em março, foi lançada a quinta edição do relatório “Por Elas Que Fazem A Música”, um levantamento pioneiro que mostra a participação da mulher no mercado musical. Ainda no terceiro mês de 2022, a associação lançou a websérie “Cantautoras”, junto com a Amazon Music, com o objetivo de valorizar as compositoras brasileiras. Em junho, o Troféu Tradições UBC homenageou a diva do carimbó chamegado, Dona Onete. em uma celebração no Theatro da Paz, em Belém.

Fundação Latin Grammy

Congresso derruba

vetos de Bolsonaroa leis culturais

A Câmara e o Senado derrubaram em julho os vetos impostos por Jair Bolsonaro às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, iniciativas do Congresso para ajudar a financiar as indústrias criativas e culturais. Numa jornada com resultado contundente, a grande maioria dos deputados e senadores chancelou esses dois instrumentos que, agora sancionados automaticamente, injetarão mais de R$18 bilhões à cultura nos próximos cinco anos. A votação estava originalmente marcada para 14 de junho, como noticiamos na época no site da UBC, mas foi adiada por falta de quórum.

As razões alegadas pela equipe econômica de Bolsonaro para vetar as duas leis eram fiscais. No caso da Paulo Gustavo, a Secretaria-Geral da Presidência disse que a despesa seria criada sem uma devida compensação que evitasse furar o teto de gastos do Executivo. Mais ou menos o mesmo argumento foi usado para a Aldir Blanc 2.

Para que a decisão de Bolsonaro fosse revertida, eram necessários os votos de 257 deputados e 41 senadores. No caso da Lei Paulo Gustavo, 356 deputados disseram sim à derrubada do veto; 66 senadores (todos os que estavam presentes na Casa naquele momento) fizeram o mesmo. Para a Aldir Blanc, o placar foi ainda maior: 414 deputados e 69 senadores (novamente, 100% dos presentes no momento) votaram pela validação da lei.

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